segunda-feira, 17 de maio de 2010

Passado o dilúvio, vá à luta!

A Arca de Noé encontra-se entre as histórias descritas no Livro de Gênesis, no Antigo Testamento. Essa narrativa (dos capítulos 6 a 8) dá conta da construção de um tipo de barco gigante, empreendida por Noé durante 120 anos, e suficiente para abrigar um casal de todas as espécies de criaturas, juntamente com Noé e sua família, com o intuito de preservá-los durante uma torrencial chuva que inundou a terra por quarenta dias.

A construção e utilização da arca eram parte de um intuito transformacional de Deus. É sabido que Noé empreendeu-se nessa tarefa, seguindo as instruções do Senhor e que o dilúvio (como ficou conhecida a inundação) precederia a renovação da terra e dos propósitos divinos para a humanidade. Portanto, a arca era um lugar aprovisionado para o tempo da adversidade, mas que seria logo substituído por algo novo.

É importante manter isso em mente porque os dilúvios são comuns nos nossos dias, senão na forma de torrentes de água, como problemas que, podendo envolver da solidão à perda de dinheiro, certamente (sabemos bem!) tem potencial para nos afogar. Assim, é preciso lembrar não apenas que, em meio à correnteza, Deus sempre nos proporciona um abrigo, como que essas situações são passageiras, na maioria das vezes funcionando como ponte para aquilo que o Senhor quer restaurar em nós.

É preciso manter em mente, ainda, que, nos momentos críticos, o refúgio que Deus nos providencia é temporário, de modo a que não nos acostumemos (e nos acomodemos) com ele e sejamos impedidos de progredir. Quando o dilúvio passou, Noé abriu a arca e reiniciou a sua vida; e devemos fazer o mesmo. Deus estará ao nosso lado, mas a iniciativa deve ser nossa.

Às vezes, o processo é doloroso e o recomeço parece lento, quase imperceptível. Mas é preciso tentar. Deus espera exatamente isso de nós. É hora de repensar os nossos caminhos, esquecer o que passou, colocar em ordem as nossas gavetas e deixar brotar novamente a esperança de ver os nossos sonhos realizados. Portanto, passado o dilúvio, vá à luta!

Em Cristo,
Ap. Rina

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